Não me pergunte onde estive, ou o motivo da minha ausência. Não sei as respostas para estas perguntas... vamos deixar assim: eu estive em algum lugar entre a realidade q me angustia e a inercia de ações. Talvez tenha voltado para o casulo, ou talvez só estava sem direção.
Mas o fato é q estou aqui hoje e estou orgulhosa de mim mesmo. Orgulho-me das minhas opiniões, do meu esforço, das minhas realizações e dos meus defeitos.
Dos meus defeitos, pq não pretendo ser perfeita... quero viver, melhorar, evoluir sempre. Pra isso, eu preciso dos meus defeitos, de cada um deles. Não me tire isso, não me queira perfeita... sou ausente, inconstante, sou impulsiva, mudo de idéia, mas não pense q sou volúvel ou fútil... sou apenas assim, permito-me estar errada, mudar de opinião, corrigir-me, voltar atrás, desenvolver opiniões mais fundamentadas com novas óticas ainda não exploradas por mim.
Quero continuar aprendendo por mais 100 anos... quero continuar a descobrir-me e a evoluir.
Deixe-me com cada aspecto negativo carrego tenho hoje, procure olhar por outra ótica... tudo tem mais de um lado e dependendo do angulo, da perspectiva vai perceber que um defeito é também uma qualidade, da qual sem ela eu não seria quem sou.
Não vou corrigir tudo... só aquilo que for necessário com o tempo, ou o que as experiências exigirem. Desde que não mudem quem eu sou, mas sim reforce a demonstração de tudo que trago no coração e na mente.
Orgulho-me se ser quem sou e de como sou. E mais ainda de manter e reforçar meu valores e continuar me permitindo a realizar meus sonhos... um de cada vez!
Bjos.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Saudade disso tudo!!!
Ai... que saudade disso tudo!!!
A muito não escrevo nada e nem sequer visitava o blog. Derepente, uma nostalgia me pegou de surpresa esta semana. Comecei olhando fotos antigas ontem... e vim parar aqui. E ao fazer isso, somado a leitura dos posts... refiz toda a recente trajetória dos ultimos anos.
Que saudade que me deu de escrever... então. Estou retomando. E o propósito do blog surtiu efeito... me contagiou de alegria e coragem novamente.
Por hora, só a mensagem de que ele é bom no que foi criado para ser. E em breve contarei os ultimos acontecimentos e a evolução que continuo passando.
Bjos até!
A muito não escrevo nada e nem sequer visitava o blog. Derepente, uma nostalgia me pegou de surpresa esta semana. Comecei olhando fotos antigas ontem... e vim parar aqui. E ao fazer isso, somado a leitura dos posts... refiz toda a recente trajetória dos ultimos anos.
Que saudade que me deu de escrever... então. Estou retomando. E o propósito do blog surtiu efeito... me contagiou de alegria e coragem novamente.
Por hora, só a mensagem de que ele é bom no que foi criado para ser. E em breve contarei os ultimos acontecimentos e a evolução que continuo passando.
Bjos até!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
2011!!! Um ano de sucesso!
Oba!!! Ano fresquinho... o alívio do que passou... e o entusiasmo para receber o que virá.
Dia 31/12 às 23:00... respirei fundo... um alívio, só mais uma hora para acabar! Ufa, uma hora eu consigo superar perto dos que mais amo, minha família.
No natal, minha mãe durante o almoço fez a todos os filhos uma pergunta que causou um longo silencio na mesa. A pergunta foi: - “Qual foi à maior felicidade em 2010?”.
Todos nos olhamos... foi então que eu percebi... 2010 foi um ano difícil pra todos. Das minhas irmãs, uma ficou desempregada e este sempre foi o seu maior temor. A outra ficou solteira, também um grande medo que ela tinha. Meu irmão, mais uma vez foi iludido e se viu sem sair do lugar graças a mais essa frustração. Eu... nem preciso dizer, basta ler meus primeiros posts...
Todos apresentaram respostas vagas... não que não tenhamos tido momentos alegres e felizes. Mas não houve nenhuma reposta que correspondesse a pergunta.
Uma semana depois, pensando ainda na pergunta... vi-me na virada de ano. E este foi o momento mais feliz!
No caminho da festa em família, deixei meu pensamento devagar sobre o assunto... comecei o balanço do ano e me dei conta, com lágrimas nos olhos... estou realmente muito, muito orgulhosa.
Orgulhosa com tamanha a coragem e força que tenho e comprovei não só com meus olhos como com todos os meus sentidos em 2010. Como é bom saber que sou capaz de tantos feitos na minha vida e voltar a ser feliz.
Isso, mexeu com a minha auto estima que passou tanto tempo em baixa.
Sou poderosa! Porque tenho coragem para mudar, tenho força para suportar as conseqüências das minhas escolhas e bancar qualquer sensação ruim e estar sempre buscando o sorriso sincero no meu rosto com pequenas coisas boas que surgiram no caminho.
Ter percebido e dado oportunidade a seres humanos maravilhosos que passavam pelo meu caminho, ter me dado a oportunidade de aprender com eles e acrescentar a minha vida, mais do que eles puderam imaginar que fariam!
Muito, muito, muito obrigada!
2011... será um sucesso! Estou pronta para viver novamente! A casca foi rompida e neste momento estou examinando a beleza das minhas asas, as cores sob o sol, a delicadeza e a força que elas possuem.
E sei que vou contagiar.. vou espalhar essa alegria, e poderei proporcionar momentos felizes a todos que me cercarem.
Alçar vôo, é uma questão de instantes!
Bjos.
Dia 31/12 às 23:00... respirei fundo... um alívio, só mais uma hora para acabar! Ufa, uma hora eu consigo superar perto dos que mais amo, minha família.
No natal, minha mãe durante o almoço fez a todos os filhos uma pergunta que causou um longo silencio na mesa. A pergunta foi: - “Qual foi à maior felicidade em 2010?”.
Todos nos olhamos... foi então que eu percebi... 2010 foi um ano difícil pra todos. Das minhas irmãs, uma ficou desempregada e este sempre foi o seu maior temor. A outra ficou solteira, também um grande medo que ela tinha. Meu irmão, mais uma vez foi iludido e se viu sem sair do lugar graças a mais essa frustração. Eu... nem preciso dizer, basta ler meus primeiros posts...
Todos apresentaram respostas vagas... não que não tenhamos tido momentos alegres e felizes. Mas não houve nenhuma reposta que correspondesse a pergunta.
Uma semana depois, pensando ainda na pergunta... vi-me na virada de ano. E este foi o momento mais feliz!
No caminho da festa em família, deixei meu pensamento devagar sobre o assunto... comecei o balanço do ano e me dei conta, com lágrimas nos olhos... estou realmente muito, muito orgulhosa.
Orgulhosa com tamanha a coragem e força que tenho e comprovei não só com meus olhos como com todos os meus sentidos em 2010. Como é bom saber que sou capaz de tantos feitos na minha vida e voltar a ser feliz.
Isso, mexeu com a minha auto estima que passou tanto tempo em baixa.
Sou poderosa! Porque tenho coragem para mudar, tenho força para suportar as conseqüências das minhas escolhas e bancar qualquer sensação ruim e estar sempre buscando o sorriso sincero no meu rosto com pequenas coisas boas que surgiram no caminho.
Ter percebido e dado oportunidade a seres humanos maravilhosos que passavam pelo meu caminho, ter me dado a oportunidade de aprender com eles e acrescentar a minha vida, mais do que eles puderam imaginar que fariam!
Muito, muito, muito obrigada!
2011... será um sucesso! Estou pronta para viver novamente! A casca foi rompida e neste momento estou examinando a beleza das minhas asas, as cores sob o sol, a delicadeza e a força que elas possuem.
E sei que vou contagiar.. vou espalhar essa alegria, e poderei proporcionar momentos felizes a todos que me cercarem.
Alçar vôo, é uma questão de instantes!
Bjos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Superando as cinco fases e redescobrindo pequenos prazeres!
Depois da tempestade vem a brisa e o sol volta a aparecer. Uma brisa passa pela minha vida agora... um alívio... uma carícia e sinto que o sol não demora muito.
Superei quatro fases, neguei o quanto pude toda a tristeza e sentimento de liberdade reprimida. Briguei e xinguei Deus por ter me feito com um espírito maior do meus 1.88 e isso não me permitir pousar e aproveitar coisas boas que haviam na minha vida, senti raiva de mim, por não saber ser grata pela vida.
Negocei com Deus por noites seguidas... barganhando a minha infelicidade por uma devoção, depois por levar alegria a outros... mas, ele não me atendeu e caí em profunda tristeza... dias de choro antes de dormir... ligando o botão “automático” para iniciar mais um dia de trabalho.
Sinto que começo a me aceitar como sou... uma brisa fresca passa por mim e me traz a vontade de recomeçar a me redescobrir. É agora que a vida vai voltar a recomeçar... depois de mais de um ano...
Estou observando e redescobrindo pequenos prazeres que fazer parte de como sou... que externalizam o que tenho dentro do meu peito, que faz o meu coração acelerar e sentir que minha alma não cabe no meu corpo.
Senti um imenso prazer, alegria e satisfação ao encontrar uma boa revista... já tinha desistido e comprar toda e qualquer revista, mas LOLA é um pouco como sou... fala de moda, cosméticos... que traz uma matéria com a Gisele Bündchen e a Michele Obama na mesma edição... além de Hugh Laurie (Dr House), entrevista a escritora Marina Colasanti, fala uma viagem do Pólo Norte ao Pólo Sul... e muito, muito mais! E o melhor, não traz aquela lavagem cerebral de agrade o seu homem, ou técnicas para chegar ao orgasmo, ou ainda.. seja magra, peituda e bunduda.
Ler esta revista é como comer um pote de sorvete Hagen Dazs do meu sabor favorito, doce de leite... não dá pra fazer sempre... mas uma vez por mês cabe no bolso!
Depois dessa incrível descoberta... estou observando o que meu coração pede... e ele pede esportes. Então... vamos lá... acelerar as caminhadas, e organizar as finanças para investir em uns acessórios para prática! Me aguardem!
Rever amigos e sair pra dançar... é maravilhoso e essa semana será dedicada a isso. Vou tentar postar mais... e agora, com fotinhos!!!! Porque agora consigo bater fotos... um pequeno investimento prazeroso!
Bjos
Superei quatro fases, neguei o quanto pude toda a tristeza e sentimento de liberdade reprimida. Briguei e xinguei Deus por ter me feito com um espírito maior do meus 1.88 e isso não me permitir pousar e aproveitar coisas boas que haviam na minha vida, senti raiva de mim, por não saber ser grata pela vida.
Negocei com Deus por noites seguidas... barganhando a minha infelicidade por uma devoção, depois por levar alegria a outros... mas, ele não me atendeu e caí em profunda tristeza... dias de choro antes de dormir... ligando o botão “automático” para iniciar mais um dia de trabalho.
Sinto que começo a me aceitar como sou... uma brisa fresca passa por mim e me traz a vontade de recomeçar a me redescobrir. É agora que a vida vai voltar a recomeçar... depois de mais de um ano...
Estou observando e redescobrindo pequenos prazeres que fazer parte de como sou... que externalizam o que tenho dentro do meu peito, que faz o meu coração acelerar e sentir que minha alma não cabe no meu corpo.
Senti um imenso prazer, alegria e satisfação ao encontrar uma boa revista... já tinha desistido e comprar toda e qualquer revista, mas LOLA é um pouco como sou... fala de moda, cosméticos... que traz uma matéria com a Gisele Bündchen e a Michele Obama na mesma edição... além de Hugh Laurie (Dr House), entrevista a escritora Marina Colasanti, fala uma viagem do Pólo Norte ao Pólo Sul... e muito, muito mais! E o melhor, não traz aquela lavagem cerebral de agrade o seu homem, ou técnicas para chegar ao orgasmo, ou ainda.. seja magra, peituda e bunduda.
Ler esta revista é como comer um pote de sorvete Hagen Dazs do meu sabor favorito, doce de leite... não dá pra fazer sempre... mas uma vez por mês cabe no bolso!
Depois dessa incrível descoberta... estou observando o que meu coração pede... e ele pede esportes. Então... vamos lá... acelerar as caminhadas, e organizar as finanças para investir em uns acessórios para prática! Me aguardem!
Rever amigos e sair pra dançar... é maravilhoso e essa semana será dedicada a isso. Vou tentar postar mais... e agora, com fotinhos!!!! Porque agora consigo bater fotos... um pequeno investimento prazeroso!
Bjos
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Como é bom ser mulher!!! E ter amigas!
No último feriado prolongado, fomos a um sítio, eu e minhas companheiras de caminhada comemorar o aniversário de uma delas. Tudo combinado, carro no estacionamento, malas no porta malas da Kimy... fomos ao mercado fazer as compras.
Correria para evitar trânsito e risadas no meio das prateleiras de produtos naturais e integrais. Afinal, ser uma mulher moderna é isso: estar sempre preocupada com a saúde... comer somente produto integral e ter um bando de amigas solteiras, é atemporal (nunca sai de moda!)... Adoroooo a diversão que elas promovem!
Saindo do mercado no caminho de buscar minhas malas, um motorista muito atrapalhado bate no nosso carro. Na dúvida dele quanto a fugir ou não... consegui enxergar a placa dele, enquanto a Kimy descia do carro e seguia em direção ao motorista para tomar satisfações.
Resolvemos fazer o BO. Fomos à delegacia mais próxima e sentamos do lado de fora, enquanto o policial atendia um casal que chegou pouco antes. Distraída, olhei para a guarita a minha direita... e dois policiais, em posição de “descanso” nos observavam... como se fossemos manequim de uma vitrine em promoção. Confirmei com as meninas... e elas tiveram a mesma impressão... eles estavam muito engraçados! RS*
Quando o casal foi embora, sentamos nas cadeiras e a Kimy começou a se lamentar relatando ao policial o que ocorrera.
Vou enumerar os policiais para melhor entendimento...
O policial 1, muito simpático começou a fazer o registro da ocorrência enquanto comentava sobre orientais, coisa e tal. Acontece que a Kimy é oriental... uma conversa divertida com um policial simpático, três moças chateadas... minutos depois entram na sala os outros dois policiais, os mesmos que estavam na guarita. O policial 2 mais alto e também simpático e o policial 3 baixinho e muito falante.
Muita conversa sobre as batidas policiais corriqueiras, as cervejas baratas que as pessoas geralmente oferecem... muitas risadas.... as preferências de revistas dos policiais (Marie Clare e G Magazine) e muito mais risadas....
Saldo da noite: carro completamente vistoriado pelo policial, ficha do motorista desastrado puxada e comentada (soubemos que o cara não pagava o carro já a muito tempo e estava correndo risco de ter o veículo confiscado), nome completo e demais dados cadastrais do motorista puxados da ficha dele e um relato de incidente descrito pelo policial, de maneira que o motorista não conseguiria argumentar para acusar a minha amiga de forma alguma.
Saímos de lá ainda alegre de tanta risada que demos... e mais tranqüilas.
Viu... ser mulher tem muitas vantagens e é muito divertido!
Ah, a viagem no sitio foi ótima... 4 dias de descanso num lugar lindo e cercada de pessoas simpáticas...
Logo, os conseguirei ver os primeiros fachos de luz de dentro do meu casulo!
Correria para evitar trânsito e risadas no meio das prateleiras de produtos naturais e integrais. Afinal, ser uma mulher moderna é isso: estar sempre preocupada com a saúde... comer somente produto integral e ter um bando de amigas solteiras, é atemporal (nunca sai de moda!)... Adoroooo a diversão que elas promovem!
Saindo do mercado no caminho de buscar minhas malas, um motorista muito atrapalhado bate no nosso carro. Na dúvida dele quanto a fugir ou não... consegui enxergar a placa dele, enquanto a Kimy descia do carro e seguia em direção ao motorista para tomar satisfações.
Resolvemos fazer o BO. Fomos à delegacia mais próxima e sentamos do lado de fora, enquanto o policial atendia um casal que chegou pouco antes. Distraída, olhei para a guarita a minha direita... e dois policiais, em posição de “descanso” nos observavam... como se fossemos manequim de uma vitrine em promoção. Confirmei com as meninas... e elas tiveram a mesma impressão... eles estavam muito engraçados! RS*
Quando o casal foi embora, sentamos nas cadeiras e a Kimy começou a se lamentar relatando ao policial o que ocorrera.
Vou enumerar os policiais para melhor entendimento...
O policial 1, muito simpático começou a fazer o registro da ocorrência enquanto comentava sobre orientais, coisa e tal. Acontece que a Kimy é oriental... uma conversa divertida com um policial simpático, três moças chateadas... minutos depois entram na sala os outros dois policiais, os mesmos que estavam na guarita. O policial 2 mais alto e também simpático e o policial 3 baixinho e muito falante.
Muita conversa sobre as batidas policiais corriqueiras, as cervejas baratas que as pessoas geralmente oferecem... muitas risadas.... as preferências de revistas dos policiais (Marie Clare e G Magazine) e muito mais risadas....
Saldo da noite: carro completamente vistoriado pelo policial, ficha do motorista desastrado puxada e comentada (soubemos que o cara não pagava o carro já a muito tempo e estava correndo risco de ter o veículo confiscado), nome completo e demais dados cadastrais do motorista puxados da ficha dele e um relato de incidente descrito pelo policial, de maneira que o motorista não conseguiria argumentar para acusar a minha amiga de forma alguma.
Saímos de lá ainda alegre de tanta risada que demos... e mais tranqüilas.
Viu... ser mulher tem muitas vantagens e é muito divertido!
Ah, a viagem no sitio foi ótima... 4 dias de descanso num lugar lindo e cercada de pessoas simpáticas...
Logo, os conseguirei ver os primeiros fachos de luz de dentro do meu casulo!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Acontecimentos... bons ou ruins...
Acredito que sou muito sortuda. Na minha vida acontecem coisas que não vejo relatos de acontecerem na vida de muitas pessoas. Na mesma proporção, essas “coisas” que me acontecem são boas e ruins... mas procuro evitar de me queixar das ruins. Prefiro ter este equilíbrio de acontecimentos, do que uma vida de marasmo.
Ao mesmo tempo que evito reclamar das ruins me divirto muito e agradeço a Deus tudo de bom que me acontece. Vou dar um exemplo.
Faz algumas semanas, meu pai sofreu um enfarte aos 56 anos. Como ele mora numa cidadezinha escondida em Minas Gerais, passamos (minha família e eu) aflitos por 5 dias sem informações sobre o estado de saúde dele. Ligávamos diversas vezes ao dia no CTI da Santa Casa de Belo Horizonte, mas os médicos alegavam não poder fornecer informações por telefone só pessoalmente.
Tudo começou aí... olhei inúmeras vezes o meu saldo bancário que já estava negativo em um bom valor... pensei, me culpei pela falta de administração financeira do meu dinheiro até hoje, e resolvi... vou para BH pra ver como ele está.
No momento em que tomei essa decisão, aflita comentei com algumas amigas de empresa e mais do que rápido elas me ajudaram conseguindo uma passagem de avião que me custou cerca de 30% do valor de uma passagem normal.
No dia seguinte, utilizei o meu cheque especial para algo realmente necessário e paguei o bilhete de ida e volta. Dois dias depois, estava de malas prontas aguardando minha irmã me levar no aeroporto às 07:00. Peguei minhas coisas, e enquanto me caminhava para o carro do meu cunhado encontrei um amigo bêbado perambulando pela rua... voltando pra casa depois da balada... a diversão da viagem começou aí... bora o aeroporto.
Peguei uma fila super pequena, entrei na área de embarque com antecedência. Tudo certo... no momento do embarque na aeronave, haviam mais 4 pessoas na mesma situação que eu, com facilidades para voar mais barato.. só havia uma condição para isso... somente viajaríamos se houvesse lugar vago na aeronave. Ao termino da fila, a comissária informa que haviam somente dois lugares e que um rapaz e eu tinham prioridade de embarque.
Entrei na aeronave, guardei a mala, sentei no primeiro assento vago que encontrei... tirei o livro da bolsa... quando ouço chamar meu nome da frente do avião. O rapaz que embarcou comigo passa por mim se desculpando, eu sem entender nada me direciono a comissária que anunciou meu nome e sou informada por ela de que o avião está cheio, houve um erro na contagem.
Antes que eu pudesse perceber algum sinal de frustração... ela pergunta: “- Você se importa de ir na cabine?”...
Pensamentos rápidos: Hã??? O que isso quer dizer?? Qual cabine??? Do que ela está falando?.... Resposta: Claro que não!!
Então ela acrescenta, vou falar com o piloto e já volto...
Enquanto ela vira as costas e retorna em menos de 30 segundos, sou capaz de rezar e pedir a Deus... Por favor, diga que sim, diga que sim!! Senhor... convença o piloto a me deixar ir na cabine...
Ela volta... e com um sorriso simpático diz: “ – Ele deixou, pode entrar por aqui..”
E foi assim... que viajei por 1 hora, de Congonhas-SP até Confins-BH... melhor do que na primeira classe... fui na CABINE DO PILOTO!!!!
De óculos escuro pra proteger os olhos... vi o céu de um ângulo maravilhoso pelo pára-brisa do avião. O dia ainda terminando de amanhecer... as nuvens... a incrível sensação de num instante ter a visão normal de um carro (asfalto e paisagem) e no seguinte estar em direção as nuvens enquanto o avião levanta vôo!
No pouso... mais divertido do que montanha russa!
O piloto, co-piloto e responsável técnico... todos muito gente boa!!! Simpatissíssimos comigo... ofereceram lanches, enquanto todos comiam goiabinhas... RS**
Melhor que isso... só se quem estivesse pilotando fosse eu!
Assim que eu conseguir baixar as fotos posto aqui!
Cheguei no hospital ao meio-dia, horário de visita... conversei com os médicos. Hospedei-me na casa do meu pai com meu irmão. No dia seguinte meu pai teve alta... levei ele pra casa e fiquei ainda mais um dia junto com eles. Deixei todas as recomendações com eles... e voltei pra casa no voo do final do dia com tranqüilidade pois haviam vários lugares vagos na aeronave, comi pizza com minha irmã e descansei ainda no feriado.
Tudo perfeitamente ajustado e organizado. Os horários batiam perfeitamente com tudo que tinha que fazer.
Como eu falei no começo, procuro não reclamar das coisas ruins que me acontecem... se reclamo, procuro ser breve. Porque afinal, quantas pessoas você conhece que viajam na cabine de um avião???
Sou muito feliz assim!!! Obrigada!
Ao mesmo tempo que evito reclamar das ruins me divirto muito e agradeço a Deus tudo de bom que me acontece. Vou dar um exemplo.
Faz algumas semanas, meu pai sofreu um enfarte aos 56 anos. Como ele mora numa cidadezinha escondida em Minas Gerais, passamos (minha família e eu) aflitos por 5 dias sem informações sobre o estado de saúde dele. Ligávamos diversas vezes ao dia no CTI da Santa Casa de Belo Horizonte, mas os médicos alegavam não poder fornecer informações por telefone só pessoalmente.
Tudo começou aí... olhei inúmeras vezes o meu saldo bancário que já estava negativo em um bom valor... pensei, me culpei pela falta de administração financeira do meu dinheiro até hoje, e resolvi... vou para BH pra ver como ele está.
No momento em que tomei essa decisão, aflita comentei com algumas amigas de empresa e mais do que rápido elas me ajudaram conseguindo uma passagem de avião que me custou cerca de 30% do valor de uma passagem normal.
No dia seguinte, utilizei o meu cheque especial para algo realmente necessário e paguei o bilhete de ida e volta. Dois dias depois, estava de malas prontas aguardando minha irmã me levar no aeroporto às 07:00. Peguei minhas coisas, e enquanto me caminhava para o carro do meu cunhado encontrei um amigo bêbado perambulando pela rua... voltando pra casa depois da balada... a diversão da viagem começou aí... bora o aeroporto.
Peguei uma fila super pequena, entrei na área de embarque com antecedência. Tudo certo... no momento do embarque na aeronave, haviam mais 4 pessoas na mesma situação que eu, com facilidades para voar mais barato.. só havia uma condição para isso... somente viajaríamos se houvesse lugar vago na aeronave. Ao termino da fila, a comissária informa que haviam somente dois lugares e que um rapaz e eu tinham prioridade de embarque.
Entrei na aeronave, guardei a mala, sentei no primeiro assento vago que encontrei... tirei o livro da bolsa... quando ouço chamar meu nome da frente do avião. O rapaz que embarcou comigo passa por mim se desculpando, eu sem entender nada me direciono a comissária que anunciou meu nome e sou informada por ela de que o avião está cheio, houve um erro na contagem.
Antes que eu pudesse perceber algum sinal de frustração... ela pergunta: “- Você se importa de ir na cabine?”...
Pensamentos rápidos: Hã??? O que isso quer dizer?? Qual cabine??? Do que ela está falando?.... Resposta: Claro que não!!
Então ela acrescenta, vou falar com o piloto e já volto...
Enquanto ela vira as costas e retorna em menos de 30 segundos, sou capaz de rezar e pedir a Deus... Por favor, diga que sim, diga que sim!! Senhor... convença o piloto a me deixar ir na cabine...
Ela volta... e com um sorriso simpático diz: “ – Ele deixou, pode entrar por aqui..”
E foi assim... que viajei por 1 hora, de Congonhas-SP até Confins-BH... melhor do que na primeira classe... fui na CABINE DO PILOTO!!!!
De óculos escuro pra proteger os olhos... vi o céu de um ângulo maravilhoso pelo pára-brisa do avião. O dia ainda terminando de amanhecer... as nuvens... a incrível sensação de num instante ter a visão normal de um carro (asfalto e paisagem) e no seguinte estar em direção as nuvens enquanto o avião levanta vôo!
No pouso... mais divertido do que montanha russa!
O piloto, co-piloto e responsável técnico... todos muito gente boa!!! Simpatissíssimos comigo... ofereceram lanches, enquanto todos comiam goiabinhas... RS**
Melhor que isso... só se quem estivesse pilotando fosse eu!
Assim que eu conseguir baixar as fotos posto aqui!
Cheguei no hospital ao meio-dia, horário de visita... conversei com os médicos. Hospedei-me na casa do meu pai com meu irmão. No dia seguinte meu pai teve alta... levei ele pra casa e fiquei ainda mais um dia junto com eles. Deixei todas as recomendações com eles... e voltei pra casa no voo do final do dia com tranqüilidade pois haviam vários lugares vagos na aeronave, comi pizza com minha irmã e descansei ainda no feriado.
Tudo perfeitamente ajustado e organizado. Os horários batiam perfeitamente com tudo que tinha que fazer.
Como eu falei no começo, procuro não reclamar das coisas ruins que me acontecem... se reclamo, procuro ser breve. Porque afinal, quantas pessoas você conhece que viajam na cabine de um avião???
Sou muito feliz assim!!! Obrigada!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Um soldado com asas...
Camila adverte: Dia ruim, texto triste... mas motivador.
Nasci em um teste de sobrevivência, não foram bastante os esforços da minha mãe e dos médicos. Ferramentas como fórceps e outras foram mais que necessários, garantiram a minha integridade física e a vida da minha mãe.
Após 3 meses fiquei confinada em um campo de treinamento distante daqueles que mais me amavam. Dos 3 aos 9 meses, fui criada por minha tia, pois a minha mãe passava por sua primeira internação psiquiátrica.
Aprendi muito rápido a andar e comer sozinha, caso contrário, seria expulsa do batalhão. A mesma regra se mantinha depois na presença da minha mãe, porque ela dopada não tinha condições de me pegar no colo. Toda a minha desenvoltura como um soldado capaz de cuidar de si na guerra foi posta em prova. Me mantive firme, garanti a minha vaga!
Assim, segui os próximos anos, indo para batalhas, outras internações de minha mãe, o alcoolismo e as traições constantes do meu pai foram vencidas, e o batalhão se manteve firme.
Até que veio a primeira guerra... Abandonei meu primeiro amor... o que trazia sentido a minha vida, deixei de ser atleta. Precisei voltar pra casa, cuidar dos outros soldados e tentar superarmos juntos uma guerra que estava em iminência de acontecer, o abandono do meu pai, levando consigo meu irmão de nove anos.
Desta guerra muitos destroços se acumularam, muita tristeza nos rostos dos sobreviventes. Vencemos! Reconstruímos o que fora destruído aquilo que não foi possível consertar escondemos ou criamos monumentos para recordarmos do esforço, das baixas e nos orgulharmos de nós mesmos pela conquista.
O tempo passou e quando tudo estava se ajeitando, amei. Amei mais a ele do que a mim mesma. Suas alegrias eram a minha felicidade... suas tristezas eram as minhas frustrações e seus sonhos, passaram a ser os meus objetivos. Sou um soldado de elite, luto! Não cruzo os braços diante de uma batalha. Não consigo ver aqueles que amo sendo afetados por algo e não empunhar a arma nas mãos, vestir meu uniforme e seguir a marcha rumo ao terreno inimigo. Aprendi a ter coragem e força para estar em uma guerra e não desertar.
Acontece que essas batalhas não eram minhas e eu não conseguia saber claramente quem era inimigo, mas os estragos dos bombardeios eram evidentes.
Eu estava pronta, lutaria até a morte para vê-lo feliz, realizado... mas ele sequer vestiu a camisa do uniforme e seus pés ainda estavam descalços... Ele não estava pronto para a guerra...
Abandonei os meus sonhos e por muito tempo, me conformei em passar a vida me arrastando... mas então, olhei para o céu... Tinha esperado o máximo que pude, mas talvez eu estivesse a espera de uma guerra nunca chegaria.
Como um soldado acostumado com o caos, alistei-me novamente, rompi o relacionamento. Estou em destroços... e os bombardeios não cessaram, mas serei vencedora.
Luto contra mim mesma para achar motivos de felicidade. dia após dia. Em meio ao vazio e a solidão procuro voltar a amar-me, a bastar-me e a ter próprios sonhos.
Deixando espaço somente para que outros completem a minha felicidade, mas não sejam todo o motivo dela!
Vemos borboletas voando lindamente sozinhas... mas juntas, várias, parecem dançarem! Quero ser uma borboleta que sozinha é magnífica... mas que também completa e é completada por outras borboletas!
Nasci em um teste de sobrevivência, não foram bastante os esforços da minha mãe e dos médicos. Ferramentas como fórceps e outras foram mais que necessários, garantiram a minha integridade física e a vida da minha mãe.
Após 3 meses fiquei confinada em um campo de treinamento distante daqueles que mais me amavam. Dos 3 aos 9 meses, fui criada por minha tia, pois a minha mãe passava por sua primeira internação psiquiátrica.
Aprendi muito rápido a andar e comer sozinha, caso contrário, seria expulsa do batalhão. A mesma regra se mantinha depois na presença da minha mãe, porque ela dopada não tinha condições de me pegar no colo. Toda a minha desenvoltura como um soldado capaz de cuidar de si na guerra foi posta em prova. Me mantive firme, garanti a minha vaga!
Assim, segui os próximos anos, indo para batalhas, outras internações de minha mãe, o alcoolismo e as traições constantes do meu pai foram vencidas, e o batalhão se manteve firme.
Até que veio a primeira guerra... Abandonei meu primeiro amor... o que trazia sentido a minha vida, deixei de ser atleta. Precisei voltar pra casa, cuidar dos outros soldados e tentar superarmos juntos uma guerra que estava em iminência de acontecer, o abandono do meu pai, levando consigo meu irmão de nove anos.
Desta guerra muitos destroços se acumularam, muita tristeza nos rostos dos sobreviventes. Vencemos! Reconstruímos o que fora destruído aquilo que não foi possível consertar escondemos ou criamos monumentos para recordarmos do esforço, das baixas e nos orgulharmos de nós mesmos pela conquista.
O tempo passou e quando tudo estava se ajeitando, amei. Amei mais a ele do que a mim mesma. Suas alegrias eram a minha felicidade... suas tristezas eram as minhas frustrações e seus sonhos, passaram a ser os meus objetivos. Sou um soldado de elite, luto! Não cruzo os braços diante de uma batalha. Não consigo ver aqueles que amo sendo afetados por algo e não empunhar a arma nas mãos, vestir meu uniforme e seguir a marcha rumo ao terreno inimigo. Aprendi a ter coragem e força para estar em uma guerra e não desertar.
Acontece que essas batalhas não eram minhas e eu não conseguia saber claramente quem era inimigo, mas os estragos dos bombardeios eram evidentes.
Eu estava pronta, lutaria até a morte para vê-lo feliz, realizado... mas ele sequer vestiu a camisa do uniforme e seus pés ainda estavam descalços... Ele não estava pronto para a guerra...
Abandonei os meus sonhos e por muito tempo, me conformei em passar a vida me arrastando... mas então, olhei para o céu... Tinha esperado o máximo que pude, mas talvez eu estivesse a espera de uma guerra nunca chegaria.
Como um soldado acostumado com o caos, alistei-me novamente, rompi o relacionamento. Estou em destroços... e os bombardeios não cessaram, mas serei vencedora.
Luto contra mim mesma para achar motivos de felicidade. dia após dia. Em meio ao vazio e a solidão procuro voltar a amar-me, a bastar-me e a ter próprios sonhos.
Deixando espaço somente para que outros completem a minha felicidade, mas não sejam todo o motivo dela!
Vemos borboletas voando lindamente sozinhas... mas juntas, várias, parecem dançarem! Quero ser uma borboleta que sozinha é magnífica... mas que também completa e é completada por outras borboletas!
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